10º – Um Sonho de Liberdade (Frank Darabont, 1994)

Condenado erroneamente pelo assassinato de sua esposa, um homem terá que redescobrir sua vida dentro de uma prisão, conhecendo algumas pessoas e histórias incríveis do lugar. ‘Um Sonho de Liberdade’ é um filme que emociona seu espectador do primeiro ao último minuto, mostrando o fator adaptativo encontrado no ser humano.
9º – Sociedade dos Poetas Mortos (Peter Weir, 1989)

Um novo professor acaba alterando completamente a rotina dos alunos de uma escola conservadora, ensinando um novo modo de ver a vida a eles. ‘Sociedade dos Poetas Mortos’ mescla momentos alegres e tristes em seus 128 minutos de duração, norteando-se como um ótimo filme. Aqui, Robin Williams tem uma atuação magistral, acrescentando muito ao filme como protagonista.
8º – Sete Minutos Depois da Meia-Noite (J.A. Bayona, 2016)

Vivenciando um drama familiar com sua mãe doente, vítima de um câncer, um garoto recebe rotineiramente a visita de um monstro que lhe entrega os mais diversos enigmas e histórias. ‘Sete Minutos Depois da Meia-Noite’ é triste em suas resoluções, se valendo de uma atmosfera soturna, tentando explicitar ao espectador uma série de conceitos ocultos no interior da história.
7º – Gritos e Sussurros (Ingmar Bergman, 1972)

Quando uma mulher se encontra na reta final de sua vida, condenada por um câncer, caberá às suas duas irmãs lhe propiciarem algum conforto em meio à dor. No entanto, a presença das duas somente exacerbará o sofrimento de todos os ali expostos. ‘Gritos e Sussurros’ é um filme que altera o forma do espectador ver o mundo. Tudo ali contido é de uma perfeição impressionante. Não são poucas as cenas que, literalmente, nos arrepiam por sua substância intensa, como, por exemplo, o monólogo do personagem de Erland Josephson em relação a uma das irmãs sob a figura de um espelho ou o momento em que as personagens de Liv Ullmann e Ingrid Thulin embarcam em uma discussão sobre a constituição do relacionamento familiar entre as duas. Enfim, são vários os momentos incríveis deste filme. Uma das maiores obras já concebidas no cinema.
6º – A Lista de Schindler (Steven Spielberg, 1993)

Após presenciar as perseguições aos judeus pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial, um empresário acaba se deparando com dilemas morais sobre a coisa certa a ser feita sobre a situação e as consequências que eventuais atos poderiam causar para sua segurança. Obra-prima de Steven Spielberg e um dos melhores filmes sobre um período histórico exacerbado do século XX.
5º – O Pianista (Roman Polanski, 2002)

Baseado no livro de Wladyslaw Szpilman, a trama traz a história de um pianista judeu na sua luta pela vida em meio à Segunda Guerra Mundial. Expondo uma história triste em todos os seus desnivelamentos, ‘O Pianista’ trabalha sob o conceito de perseverança intrínseco ao protagonista. Aqui, Roman Polanski conduz um trabalho de direção impecável, evidenciando a síntese do horror promulgado pelo ser humano no período histórico mais exacerbado do século XX.
4º – Moonlight – Sob a Luz do Luar (Barry Jenkins, 2016)

Vários fragmentos da vida de um rapaz são explorados pela trama, trazendo os meandros de sua relação exacerbada com o mundo a sua volta. ‘Moonlight – Sob a Luz do Luar’ consegue dar um olhar assertivo para uma camada negligenciada pelo cinema: relacionamentos homoafetivos entre negros. Obra-prima inquestionável do cinema que permanece na cabeça do espectador mesmo muito tempo após o seu término.
3º – Manchester à Beira-Mar (Kenneth Lonergan, 2016)

Após a morte de seu irmão, um homem, envolto a uma rotina autodestrutiva e depressiva, é incumbido da missão de tomar conta de seu sobrinho adolescente. No entanto, pouco a pouco, com diversos fragmentos do passado de todos os personagens, veremos o porquê do homem se encontrar no seu estado atual. ‘Manchester à Beira-Mar’ é um filmes belíssimo, mas que não oferece pontos positivos ao seu espectador acerca das vidas estudadas na trama.
2º – Lado a Lado (Chris Columbus, 1998)

A história segue as nuances entre duas crianças e a sua nova madrasta. Veremos todo um emaranhado de situações eclodirem do conturbado relacionamento entre elas, tendo ainda como parte atuante da história a mãe das crianças, uma mulher contrária à presença da madrasta nas vidas de seus filhos. ‘Lado a Lado’ é simples, expondo uma trama com os tradicionais desfechos e clichês. No entanto, o filme se destaca pelas presenças de Julia Roberts e Susan Sarandon, que dão uma dinâmica completamente diferente ao que é proposto.
1º – Pequena Miss Sunshine (Jonathan Dayton e Valerie Faris, 2006)

Uma família disfuncional empreende uma jornada permeada por contratempos na tentativa de levar sua filha pequena para um concurso de beleza em uma cidade distante. Um filme que trabalha em cima de diversas instâncias da vida do ser humano, sempre prezando por mostrá-las aos espectadores da forma mais aprazível possível.